Precisamos falar sobre as redes sociais e a saúde mental

10/03/2021

Já faz algum tempo que eu queria falar sobre esse assunto, mas por algum motivo eu deixava essa postagem para depois. Então o que foi decisivo para falar sobre ele foi a quantidade de postagens que vi em uma rede social de pessoas que trabalham com marketing digital e decidiram dar um tempo por conta das crises de ansiedade e comparações com outras pessoas.

Quando comecei o instagram @reescrevendoasuahistoria, eu queria compartilhar conteúdos de autoconhecimento e autocuidado por meio da escrita terapêutica, dos livros e dos filmes. Só que ao fazer isso eu decidi que optaria pela leveza, pelo autocuidado diário comigo, em manter a minha coerência entre o que eu vivo e o que eu posto.

Em muitos momentos eu pensei em postar todos os dias, mas desisti. Não corri contra o tempo para manter o engajamento, não postei vários stories diariamente, e tudo bem. Quando optei pela leveza, pela calmaria, isso incluiu as redes sociais também. Gosto de escrever, mas não quero me sentir obrigada a fazer isso por comentários, curtidas e compartilhamentos.

Para você que está lendo este texto, não sei como é a sua relação com as redes sociais neste instante, mas não se compare com ninguém e nem se preocupe desesperadamente em seguir regras. Na dúvida, escolha a sua saúde mental. Escolha ter qualidade de vida, escolha fazer algo que te faça bem e te permita descobrir a sua melhor versão.

Não existe uma regra para o sucesso, mas quem vai devagar também alcança ele algum dia, ainda que seja mais demorado. Vá no seu ritmo e faça o que for melhor por você. Eu optei por fazer tudo isso quando eu percebi que eu não me adaptava com milhares de regras impostas pela cultura digital.

E lembre-se de não se comparar com ninguém durante este percurso: na rede social existem recortes. Ninguém mostra os seus fracassos, as suas dificuldades do caminho, os seus problemas diários por trás de tudo que aparentemente está bem. A história do outro não é a sua e vice versa.

O melhor que você pode fazer agora é cuidar de você e investir no seu autoconhecimento. Os únicos que sabem da nossa dor somos nós mesmos, e ninguém poderá nos dizer o que é certo ou errado. O que você precisa mesmo é se acolher e ouvir a sua própria voz, o nosso interior nos dá sinais! Cuide-se!

Com carinho,

Thalita Gonçalves.

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